"Lua Nova" não fala apenas de vampiros e lobisomens (pelo menos pra mim)

Ontem, assisti Lua Nova e nem imaginava que aprenderia tanta lição.
Em algumas cenas, me via na tela (não, não sou vampiro, lobo, nem tampouco a menininha indefesa que tem a 'sorte' de ser disputada por dois amores), mas é que alguns conflitos do filme me fizeram repensar sobre situações da vida.
De todas as coisas que vi e ouvi, uma das que mais me marcou foi a fala do pai de uma das personagens principais: Bella. Ele dizia: "às vezes, temos que aprender a amar o que é bom pra nós", se referindo à Jacob (lobisomem), que disputa o amor de Bella com Edward (não sei se acertei o nome do vampiro).
Bem, do ponto de vista prático, Bella deveria, sem dúvida, se jogar aos braços de Jacob, aceitar seu amor e viver "feliz para sempre", mas não é assim (nem na vida real também), nunca fazemos o que deve ser feito, nem escolhemos, na maioria das vezes, amar as pessoas "certas" e, ainda mais, há sempre um desfecho maior para se chegar ao final feliz, ao "The End". No caso do filme, já foi 'predestinado' que Bella amaria Edward e seriam felizes para sempre, só resta esperar para que a saga acabe, a tela se apague e outra fictícia história de amor termine bem sucedida.
Não tenho favorito para torcer, só decidi escrever sobre o filme por um motivo: consegui ver nele além de vampiros e lobisomens. Vi a mim.
Eu, mesmo não sendo Bella (sou belo, rs) daria uma chance para a praticidade e "aprenderia a amar o que é bom pra mim", pois, na vida real, isso pode ser bem melhor do que esperar por um vampiro, que partiu com a desculpa de estar "fazendo o melhor" para a sua amada. Infelizmente, esse desfecho só dá certo em filme, pois pra mim, se há amor de verdade, nunca, em hipótese nenhuma, deve se partir, pois pode não se ter mais tempo de 'colar' um grande e verdadeiro amor.

6 comentários:

Michael Doublott disse...

Um Belo post. Pra mim a Saga é uma forma de mostrar o quanto as diferenças são insignificantes quando se ama de verdade. Eu adorei o filme , mas o que mais me deixou animado foi toda a trilha sonora.

Michael Doublott disse...

Um Belo post. Pra mim a Saga é uma forma de mostrar o quanto as diferenças são insignificantes quando se ama de verdade. Eu adorei o filme , mas o que mais me deixou animado foi toda a trilha sonora.

Rosana Barros disse...

Ainda não vi, nem li nenhum dos livros sobre essa saga, mas adorei o seu texto.. Abraços

Mariana disse...

Ainda não assisti ao filme.Mas seu texto me deixou muito curiosa!!
Parabéns.
Beijo.

Unknown disse...

Muito bom o comentário brother! Apesar de não buscarmos sempre o que bom, mas não esqueçamos nunca que sempre há um melhor pra tds nós..
Abraços,

[Farelos e Sílabas] disse...

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Amar de fato é um aprendizado. Em geral, a gente não sabe amar. Amamos porque um dia fomos alvos do Amor. Amamos porque é impossível resistir à sua força arrebatadora. Há amores e amores. Amar o que é bom é um deles. É um aprendizado também. Amar o que não nos parece bom é mais outro desafio.

E por falar em desafio, entender as razões do amor é mais um deles. Eis por que algumas coisas nos soam “estranhas” ou “difíceis” no amor. Você citou uma delas, lançou até a [sua] impossibilidade, o amar e partir. Talvez porque amor nos seja tão sublime – como de fato o é! – que algumas coisas ficam indecifráveis mesmo...

P.S.1: Ainda não assisti ao filme.

P.S.2: Há tempos não vinha aqui!

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