O mundo cabe aqui.
Engraçado como, às vezes, por si só 'as coisas' se explicam.
Refletindo sobre o uso das reticências percebi que elas
diziam mais que palavras quando, na verdade, não haviam mais palavras a dizer.
Buscando a origem do sinal vi algo interessante:
"...o singular da palavra em questão já trazia essas “más intenções” inscritas
em sua definição original. O substantivo vem do latim reticentia, que quer dizer “silêncio obstinado”. O enunciado remete a uma “omissão intencional de uma coisa que se devia ou podia dizer”, o que nos confirma o caráter de subterfúgio do conceito em questão" (Mini-tratado das reticências (em defesa de uma inutilidade necessária…) de Paulo Roberto de Almeida).
Quando não há explicação (...)
Quando falta o 'bom argumento' e não se pretende ser 'falacioso' (...)
Quando se quer muito dizer uma verdade, mas o 'filtro do bom senso' não deixa (...)
Quando deseja a outro mais do que palavras poderiam expressar (...)
Quando a culpa é nossa e não queremos admitir (...)
Quando a tristeza não se pode explicar (...)
Quando a grandeza do amor não se pode mensurar (...)
Assim, as reticências nos salvam quando não sabemos o que dizer ou quando optamos pelo 'silêncio obstinado' para, paradoxalmente, dizer com mais ênfase o que queríamos.
Enquanto escrevia o texto, recebi a visita de Assistentes Sociais para falar sobre o Zaqueu (vide texto Zaca Sá)
(...)
Não há mais o que dizer...
Enfim...
O mundo cabe aqui (...)
em sua definição original. O substantivo vem do latim reticentia, que quer dizer “silêncio obstinado”. O enunciado remete a uma “omissão intencional de uma coisa que se devia ou podia dizer”, o que nos confirma o caráter de subterfúgio do conceito em questão" (Mini-tratado das reticências (em defesa de uma inutilidade necessária…) de Paulo Roberto de Almeida).
Quando não há explicação (...)
Quando falta o 'bom argumento' e não se pretende ser 'falacioso' (...)
Quando se quer muito dizer uma verdade, mas o 'filtro do bom senso' não deixa (...)
Quando deseja a outro mais do que palavras poderiam expressar (...)
Quando a culpa é nossa e não queremos admitir (...)
Quando a tristeza não se pode explicar (...)
Quando a grandeza do amor não se pode mensurar (...)
Assim, as reticências nos salvam quando não sabemos o que dizer ou quando optamos pelo 'silêncio obstinado' para, paradoxalmente, dizer com mais ênfase o que queríamos.
Enquanto escrevia o texto, recebi a visita de Assistentes Sociais para falar sobre o Zaqueu (vide texto Zaca Sá)
(...)
Não há mais o que dizer...
Enfim...
O mundo cabe aqui (...)
Ferro.
4 comentários:
Te Amo...,...,...,...,...,...,...,...,...,...,...
Ferro você realmente, é muito importante pra todos nós... muito mais... mais mesmo... mais do que você possa imaginar!!!
Te amamos!!!!
Seu mano véi que...
PS: vc pode não ter mais leitores mais eu e a Kênia é líquido e certo!! hehehhee
kkk..falou e disse Nerias!Não esquecemos nunca de passar por aqui né? bj ferrim,Te Amamosss...
reticências.
sempre usei-as.
e acho validíssimo um texto que tenta explicar o sentido delas quando elas roubam o sentido.
sem mais.
...
há braços.
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